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TRATAMENTO DE RINITE COM HOMEOPATIA

Atualizado: 5 de ago. de 2019


A tese de doutorado do Dr. Marcus Zulian Teixeira avaliou a eficácia e efetividade do tratamento homeopático individualizado prolongado em adultos portadores de rinite alérgica perene. Neste estudo foi feito uma comparação usando medicamentos homeopáticos e placebos.


De acordo com a tese, a rinite alérgica é uma doença crônica inflamatória que afeta a mucosa nasal após exposição a alérgenos. Seus principais sintomas clínicos são rinorreia, espirros, prurido, obstrução nasal e/ou secreção secreção retronasal, podendo vir acompanhados por prurido ocular, da orofaringe ou do conduto auditivo.


A rinite alérgica perene é caracterizada pela presença de sintomatologia durante todo o ano, sendo desencadeada por poeira domiciliar, ácaros, pelo de animais domésticos, restos de insetos, fungos, pólen de gramíneas etc. Considerada a doença crônica alérgica mais comum no mundo, acomete cerca de 10% a 25% da população, comprometendo a qualidade de vida, o aprendizado escolar e o rendimento profissional dos portadores.


Segundo, Hahnemann, o médico que se intitule um "legítimo artista da cura" deve ser capaz de reconhecer o que deva ser curado em cada caso individualmente e compreender o elemento curativo dos medicamentos, adequando-os em qualidade e quantidade às necessidades do enfermo, segundo o princípio da similitude. O tratamento homeopático individualizado e bem conduzido deve atuar, de forma integrada, tanto nos distúrbios emocionais e psíquicos quanto nos distúrbios gerais e orgânicos, visando propiciar um estado dinâmico completo de bem-estar físico, mental, espiritual e social, e não meramente a ausência de sintomas.


Levando em consideração a ciência homeopática , cinquenta e cinco pacientes voluntários foram selecionados para participar da pesquisa. Estes pacientes foram separados aleatoriamente em dois grupos terapêuticos, recebendo medicamentos ativos (G1) e placebo (G2), permanecendo cada paciente no mesmo grupo inicialmente randomizado até o final da fase inicial.


Na primeira fase, tanto os pacientes quanto os profissionais vinculados ao estudo não tiveram conhecimento da divisão dos grupos. O estudo foi avaliado por um médico homeopata, que acompanhou os pacientes realizando as avaliações clínico gerais e as prescrições homeopáticas, e uma médica outro alergo-imunologista, que ficou responsável por realizar as avaliações clínico-alérgicas e coletar os exames. Na segunda fase do estudo, todos os pacientes (G1 e G2) receberam o tratamento homeopático e ficaram cientes de qual grupo estavam participando.


Dos 55 pacientes, apenas 41 concluíram a primeira fase do estudo, sendo que 21 pacientes estavam no grupo ativo (G1) e 10 pacientes estavam no grupo placebo (G2). No final do estudo, o tratamento homeopático individualizado apresentou melhoras clínico-alérgicas crescentes e proporcionais ao período de tratamento, com diferenças estatisticamente significativas em relação a incremento da melhora da fase inicial. As análises mostraram uma crescente e significativa melhora após 12 meses de tratamento homeopático individualizado, uma diferença considerável na qualidade de vida após o segundo ano de tratamento e um efeito preventivo de longa duração após 36 meses de tratamento.





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